Bastardos


São os magos que estudam magias divergentes, ou seja, magias que diferem dos seus privilégios de nascimento.
Por se consagrarem a algo contrario a sua natureza, os bastardos dificilmente se tornam bons magos e, ou se dedicam a truques simples para entreter e divertir platéias ou a música, sendo então conhecidos como bardos. São geralmente desprezados pelas outras classes e proibidos de freqüentar os círculos, mas podem visitar as sedes, em dias festivos e datas comemorativas, divertindo os membros com truques ou cantando baladas medievais.
No entanto há lendas de bastardos que se destacaram no meio mágico e conseguiram dominar mais de um elemento, fato raro e polêmico no meio mágico, já que a maioria dos mestres dos círculos consideram tal fato blasfemo e improvável. Um mito comum nas comunidades mágicas da idade média era de Richard Blood, um bastardo, alquimista de nascimento, que se dedicava a necromancia e teria sido capaz de selar e remover seu espírito e assim, manter seu corpo animado e funcional mesmo após sua morte confirmada e gerar um filho no dia do círculo necromante, dando origem assim aos alquimistas negros – senhores do fogo e da sombra – que não podiam ser mortos e vagavam pela na terra, a procura de mulheres que lhes dessem filhos vivos e imortais. Seus atos, porém não foram bem vistos pela divindade, que enviou querubins para prender a todos e ocultar seus espíritos – com exceção de seu pai – lançando suas almas no lago de fogo e enxofre. Diz a lenda que Richard ainda perambula pela terra, chorando por seus filhos e buscando uma forma de reaver seu espírito, para assim, obter vingança contra Aquele que o privou de tudo que lhe era caro e sagrado. Os alquimistas contestam essa estória e dizem que os alquimistas negros só são formandos quando uma pessoa viva é usada como oferenda num ritual de troca. 
Não há registros de bastardos necromantes.

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